Os representantes do Sindicatos dos Quadros Técnicos do Estado (STE), a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) e da Frente Comum no CGS declararam que não irão aceitar uma subida no valor do preço pago pelos beneficiários, esta quinta-feira, depois de terem recebido a proposta do conselho diretivo do subsistema de saúde dos trabalhadores e reformados da função pública.
“Não aceitamos que haja aumentos de copagamento nenhum por parte dos beneficiários porque estes já descontam 3,5% para a ADSE”, disse o secretário-geral da Fesap, José Abraão, em declarações à agência Lusa. Na sua visão é necessário que o valor pago aos beneficiários da ADSE abranga também médicos e hospitais fora da rede.
Fátima Amaral, da Frente Com de Sindicatos, mostrou-se também contra qualquer tipo de aumento e relembra que a CGS tem lutado por uma descida do desconto de 3,5%. A dirigente sindicial diz que os preços abertos nas diversas instituições de saúde originam o "principal problema": a ADSE ter que lidar com valores diferentes para o mesmo serviço médico.
A presidente do STE, Helana Rodrigues sublinha que um aumento envolve perda de benefícios, o que não sera aceitável por parte do STE.
No que toca aos hospitais privados, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) declarou não ter recebido qualquer proposta de revisão de tabelas de preços por parte da ADSE, em comunicado.
"Face às inúmeras interpelações recebidas, torna-se público que a APHP, associação representativa dos hospitais privados de Portugal, não recebeu da parte da ADSE qualquer proposta de revisão das respetivas tabelas", refere o documento.