Assunção Cristas defendeu este sábado que a lei dos serviços mínimos deve ser atualizada para evitar que "um grupo pequenino pare um país", referindo-se à greve dos camionistas ao trabalho extraordinário, fins de semana e feriados que deveria decorrer deste sábado até ao próximo dia 22 e que acabou por ser desconvocada na última madrugada.
"Há uma questão de fundo para ser tratada no que diz respeito às situações de greve que é uma atualização de uma lei que está claramente fora do nosso tempo, fora do que é Portugal no século XXI, um país com uma economia aberta", sublinhou a líder do CDS, no final de uma visita que realizou à feira da Senhora da Hora, concelho de Matosinhos.
"Um grupo pequenino não pode parar a vida de todo um país e de todas as pessoas, das famílias, das empresas, da atividade económica. Essa é a grande batalha do CDS, trouxemos essas propostas e desafiamos para um grande debate na sociedade portuguesa para se mudar a lei dos serviços mínimos. No parlamento não houve vontade de o fazer por parte das outras forças políticas, nós continuamos a achar que essa é uma das reformas de fundo que é preciso fazer no nosso país", acrescentou Assunção Cristas.