Um inquérito interno do Hospital de Santa Maria, realizado para esclarecer as circunstâncias da morte de Ruben Carvalho, rejeita qualquer ato negligente por parte da unidade de saúde lisboeta, avançou, este domingo, o Correio da Manhã.
"Toda a atuação clínica preventiva, terapêutica e de seguimento cumpriu as normas de boas práticas, não tendo sido identificados quaisquer elementos que apontem para desvios ou insuficiências nos cuidados prestados antes e após a ocorrência", afirmou uma fonte do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte ao referido jornal.
Estas conclusões já terão sido apresentadas à família do histórico comunista,durante uma reunião com a administração do Santa Maria, a semana passada. Ainda assim, as investigações levadas a cabo pelo Ministério Público e a Entidade Reguladora da Saúde vão continuar a analisar as circunstâncias da morte do dirigente do PCP.
Ruben de Carvalho morreu há três meses, em junho, aos 74 anos, no referido hospital, onde estava internado desde maio. O ex-vereador da Câmara de Lisboa deu entrada no estabelecimento hospitalar a queixar-se de dores na vesícula. No entanto, quando estava internado, o fundador da Festa Avante caiu e bateu com a cabeça, levando a família a levantar suspeitas sobre a causa da morte do dirigente.