Subiu para sete o número de mortes relacionadas com o uso de cigarros eletrónicos nos Estados Unidos, depois da morte de um homem residente na Califórnia.
Na segunda-feira, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos norte-americano anunciou, em comunicado, que a vítima em questão morreu “na sequência de complicações relacionadas com a utilização de cigarros eletrónicos”.
Desta forma, foi ativado um Centro de Operações Em Emergência pelo Centro de Controlo de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. O objetivo é acelerar a troca de informações entre as autoridades de saúde que estão a combater este “surto” de lesões e mortes associadas ao uso “do cigarro eletrónico ou vaping “.
“A ativação do plano permite que a agência forneça maior suporte operacional na resposta para atender aos desafios à medida que o surto evolui”, esclarece o CDC.
Recorde-se que os produtos em questão estão a ser retirados do mercado norte-americano, depois do aumento do número de jovens viciados em nicotina após terem começado a fumar cigarros eletrónicos com sabor.
“Embora o plano atual não inclua a retirada de cigarros eletrónicos com sabor de tabaco, se os dados mostrarem crianças a migrar para produtos com sabor de tabaco, faremos o necessário para combater o uso contínuo destes produtos por jovens”, anunciou a administração de Donald Trump na última semana.
As mortes relacionadas com o uso de cigarros eletrónicos estão a ser investigadas pelo CDC e pela Food and Drug Administration (FDA).
Na sequência deste surto, também em Portugal, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) lançou um comunicado onde recomendou aos médicos que comuniquem às autoridades de saúde casos de doentes com sintomas respiratórios agudos, que estes suspeitem estarem ligados ao consumo de cigarros eletrónicos.