O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, o diploma que vai deixar as matrículas portuguesas uniformizadas com as do resto da União Europeia. A dupla de letras que estão ao centro das matrículas vai ser substituída por algarismos, enquanto os extremos das chapas vão ser ocupados por letras.
Esta alteração só está prevista, no entanto, para o final deste ano, sendo que ainda faltam cerca de 500 mil combinações de matrículas, segundo o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
O decreto-lei permite também que o regime de emissão, revalidação, substituição, segundas vias e trocas de títulos de condução nacionais e estrangeiros, possa ser alterado nas lojas do Cidadão, pelos respeitos trabalhadores.
O novo sistema vai permitir, segundo o instituto, fabricar cerca de 28 milhões de matrículas, já que, na sequência do Acordo Ortográfico, as letras Y, K e W – até agora excluídas do sistema em Portugal – vão passar a ser utilizadas.
A primeira matrícula foi registada nos anos 30. Era utilizado o modelo “AA-00-00”, que durou cerca de 55 anos.