Ainda não se completou um ano desde que Julen Lopetegui foi afastado do cargo de treinador principal do Real Madrid, pouco mais de três meses depois de ter sido oficializado – num processo caricato, que o levou mesmo a ser demitido do cargo de selecionador espanhol a poucos dias do início do Mundial da Rússia. Agora, por ironia do destino, o técnico basco – que passou também sem grande sucesso pelo FC Porto entre 2014 e 2016 – comanda o Sevilha, líder de La Liga… e anfitrião do Real Madrid na quinta jornada.
Os merengues, que entretanto passaram pelas mãos de Santiago Solari e voltaram depois a ser treinados por Zinedine Zidane, têm a oportunidade de ultrapassar os andaluzes na classificação, apesar do início aos soluços (empate caseiro por 1-1 com o Valladolid e no terreno do Villarreal por 2-2). Chegam, ainda assim, a esta partida de orgulho ferido, depois da contundente derrota em Paris, frente ao PSG, na primeira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões: 3-0.
Curiosamente, há um ano o Real de Lopetegui apresentava números muito semelhantes aos do atual Sevilha, tendo chegado ao fim da jornada 5 com quatro vitórias e apenas um empate, no sempre complicado terreno do Athletic Bilbau (este ano, o Barcelona começou o campeonato a perder lá). A derrocada teve início logo depois… com uma derrota clara em Sevilha (3-0). Há coisas curiosas, de facto.
Ainda no sábado entra em campo o Atlético de Madrid, de João Félix, que procura aproveitar o aumento de moral conquistado com o empate tardio na receção à Juventus (2-2, com o ex-FC Porto Herrera a marcar o golo decisivo na estreia pelos colchoneros) para regressar aos triunfos após o desaire concedido na ronda 4, em casa da Real Sociedad. Em caso de vitória na receção ao Celta de Vigo, os colchoneros passam à condição para o topo de La Liga, ficando à espera do embate de Sevilha e também do dérbi basco entre o Athletic Bilbau e o Alavés.
invencíveis… até ver Na Premier League, o jogo grande da jornada opõe o Chelsea ao Liverpool. Depois de uma entrada em falso, os blues de Frank Lampard têm vindo a acertar o passo, estando já no grupo dos terceiros lugares. A distância para os reds, todavia, já vai longa: sete pontos, razão pela qual este encontro ganha especial importância. Os homens de Jurgen Klopp seguem só com vitórias no campeonato, mas querem retificar a imagem deixada no desaire sofrido em Nápoles, para a Champions (2-0), sabendo ao mesmo tempo que não podem facilitar um milímetro, pois o Manchester City está sempre à espreita de um deslize.
Em Itália, espera-se uma tarefa mais facilitada para a Juventus, de Cristiano Ronaldo, que recebe o recém-promovido Verona, capitaneado por Miguel Veloso. Se vencer, a vecchia signora passa momentaneamente para a frente, ficando depois a torcer por um tropeção do Inter no dérbi de Milão.
Destaque ainda para o confronto entre o Lyon e o PSG, que pode originar mudanças no topo da classificação em França, com o Marselha de André Villas-Boas em boa posição para se chegar à frente.