A cantora de K-pop Sulli foi encontrada sem vida pelo seu agente, dentro da sua casa em Seul, na Coreia do Sul. A cantora interrompeu a sua carreira musical e os fãs acreditam que a pausa se deveu à cantora estar a enfrentar uma depressão, devido aos insultos que recebia através das redes sociais.
A polícia está a investigar o caso e pondera que a artista tenha cometido suicídio. Sulli tinha mais de cinco milhões de seguidores nas redes sociais e tinha feito parte da banda f (x), antes de abraçar uma carreira na área da representação. Com o passar do tempo, a artista começou a sofrer bullying online e abordou o assunto publicamente diversas vezes.
A jornalista cultural Taylor Glasby confessa que Sulli nunca se identificou com as celebridades sul-coreanas. "Ela foi um dos ídolos que decidiu viver sua vida à sua maneira e que nem sempre se encaixava bem com o público em geral", declarou à Radio 1 Newsbeat. "Para os ídolos, tudo é sobre aparência, tudo é monitorizado e para ela simplesmente não funcionava assim. Ela era ela mesma", acrescenta.
A cantora esteve envolvida no movimento "sem sutiã", onde mostrou os seus mamilos em várias ocasiões, apelando às mulheres para se sentirem confortáveis na sua própria pele e esquecerem os estereótipos. As primeiras fotos foram publicadas no seu instagram em maio de 2016 e a artista foi bastante criticada pelo público nas redes sociais.
No mês passado, por acidente, Sulli mostrou os seios durante uma transmissão ao vivo no Instagram, o que voltou a gerar críticas.