O Ministério Público (M) abriu um inquérito ao caso do bebé que nasceu no Hospital de Setúbal com malformações graves, que não terão sido detetadas durante a gravidez, confirmou, esta quinta-feira, fonte oficial à agência Lusa.
"Confirma-se a receção, muito recentemente, de uma queixa apresentada pela mãe. A mesma deu origem a um inquérito que corre os seus termos no Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Setúbal", referiu fonte oficial da Procuradoria-geral da República.
O médico que acompanhou a mãe durante a gravidez, sabe-se agora, tem já quatro processos em curso no conselho disciplinar da Ordem dos Médicos.
Sublinhe-se que o obstetra, de um consultório privado, fez três ecografias durante a gravidez e não detetou qualquer malformação no bebé que nasceu, a 7 de outubro, sem olhos, nariz e parte do crânio.
Segundo a notícia avançada esta manhã pelo Correio da Manhã, foi um exame – uma ecografia 5D feita noutra clínica – que alertou os pais para a possibilidade de existirem malformações.
Os pais terão então confrontado o obstetra que os acompanhava, que lhes terá garantido, adianta o mesmo jornal, que estava tudo bem com o bebé, que viria a nascer sem grande parte do rosto.
Após o parto, momento em que foram identificadas as malformações, os pais apresentaram queixa ao Ministério Publico, que agora abriu um inquérito ao caso.
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