Uma nova liderança para o CDS/PP “a impor-se por mérito e não pelo domínio”, é aquilo que preconizou um dos conselheiros nacionais do partido, Francisco Mota, o presidente da Juventude Centrista de Braga.
Francisco Mota colocou o dedo na ferida. “A consolidação de uma extrema esquerda é a consequência de uma direita vendida ao politicamente correto, sem discurso e sem causas conhecidas”, disse, apelando a que “não tenham receio de dizer que são de direita". "Combatamos o socialismo que afirma que uma pessoa de extrema esquerda é um intelectual e uma pessoa do CDS ou de direita é um fascista”, afirmou.
“Precisamos de afirmar a direita em Portugal, colocar na agenda a visão de um país moderno, desenvolvido e liberto das amarras do estado, de unir as direitas, de eliminar a tentação de dividir, porque é possível congregar, sem afastar e conviver sem dividir, nós que somos democratas cristãos, conservadores e liberais”, considera Francisco Mota.
“Necessitamos de reconstruir a voz da direita em Portugal assente na valorização: da dignidade humana, na liberdade de escolha das novas gerações, na valorização da família como pilar essencial da sociedade contemporânea, unificação e valorização do território, na credibilização da justiça, na autonomia da educação, no reconhecimento e valorização das autoridades de segurança e soberania do Estado”, disse ainda.