A China condenou, esta sexta-feira, a atribuição do prémio Sakharov ao ativista Ilham Tohti, crítico das políticas chinesas e conhecido pela luta pelos direitos da minoria uigur, da qual faz parte, e pela defesa de leis regionais de autonomia.
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou ser “problemático que o Parlamento Europeu dê um prémio a um criminoso”. Em confererência de imprensa, Hua Chunying chegou mesmo a referir-se ao vencedor do prémio Sakharov como ‘um terrorista’ que a Europa não devia apoiar.
O ativista foi condenado, em 2014, a prisão perpétua. A sua condenação, ordenada pela China, gerou uma onda de protestos de organização dos direitos humanos e até de Governos estrangeiros.
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