Um homem norte-americano entrou com um processo judicial no Supremo Tribunal de Manhattan contra uma empresa de organização de eventos, Eventique, onde trabalhou. Wesley Wernecke alega ter sido vítima de discriminação por causa da sua orientação sexual, visto o seu patrão lhe ter dito que o seu ordenado teria de ser reduzido para metade pois "estava a receber muito mais do que as outras mulheres do escritório".
"O Wesley foi contratado pessoalmente pelo patrão para ser produtor sénior e quando ele soube que Wesley era gay começou a afastá-lo do negócio", indicou o advogado, Anthony Consiglio, citado pela NBC. No entanto, a defesa do CEO, Henry Liron David, alega que as acusações de Wesley "não têm qualquer fundamento".
Depois de o homem se ter assumido homossexual no escritório, tanto o patrão como os colegas começaram a tratá-lo de forma diferente. Wernecke diz que se sentiu excluído de vários eventos como de trabalhos com grandes comissões e chegou a ouvir comentários preconceituosos sobre a sua orientação sexual.
O homem chegou mesmo a ser dispensado das 'happy hours' da empresa, realizadas à sexta-feira. Passado algum tempo, o patrão chamou-o ao seu escritório para o informar do corte no ordenado. "Não consigo dormir à noite a pensar que recebes muito mais do que as outras mulheres aqui", disse.
Wernecke alega, na queixa que levou a tribunal, que o CEO da empresa não suportava que a marca fosse representada por um homossexual e fez de tudo para que se fosse embora. Como este não desistiu, o patrão acabou por o despedir, no passado dia 4 de outubro.