Quatro pessoas morreram este sábado em manifestações na Bolívia, aumentando o número de mortes para 23 desde que se iniciaram os protestos, no final do mês passado.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos criticou o “uso desproporcional da força policial e militar” e o decreto do Governo que considera que “isenta polícias e soldados de responsabilidade criminal” na atuação contra os protestantes. A organização, sediada em Washington, também registou 122 feridos.
Evo Morales foi forçado a deixar o cargo de Presidente da Bolívia no domingo, depois do golpe de Estado. A vice-presidente do Senado autoproclamou-se chefe de Estado na passada terça-feira, sem os deputados do Movimento Socialista, que não compareceram na sessão de tomada de posse.