Sob cerco
Após dois dias de confrontos e mais de mil detenções, cerca de uma centena de manifestantes continuam encurralados na Universidade Politécnica de Hong Kong. Esta terça-feira, os sitiados mostravam sinais de cansaço. Muitos estão feridos e os mantimentos escasseiam, segundo a Sky News.
Medo
Apesar das dificuldades, os manifestantes preparavam-se para resistir a uma possível ofensiva da polícia que, ao contrário da sua prática comum, não deixou aberta nenhuma rota de fuga. As autoridades exigem a rendição de todos os manifestantes, que arriscam penas de até dez anos de prisão.
Batalha campal
Como seria de esperar, os confrontos de segunda-feira foram uma autêntica batalha campal entre os sitiados e a polícia, que disparou gás lacrimogéneo e balas de borracha sobre os que tentaram escapar da universidade. Os mais desesperados tentaram descer de uma ponte com cordas, enquanto eram alvejados pela polícia. Os manifestantes responderam com arcos e flechas e disparando catapultas com projéteis incendiários. “Preferem morrer a sair e ser capturados pela polícia”, explicou a mãe de um dos estudantes sitiados ao Guardian.