Marcelo Rebelo de Sousa afirmou não haver “razão nenhuma” para preocupações, relativamente à manifestação das forças de segurança, que se vai realizar esta quinta-feira, em frente à Assembleia da República. “Se houver a vontade, que parece haver, de contacto, de diálogo entre o Governo, de um lado, e as entidades associativas, sobre o estatuto das forças de segurança, que se deteriorou de facto, ao longo dos últimos dez anos”, acrescentou, esta quarta-feira, à saída de uma iniciativa no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
Marcelo não deixou de sublinhar, quando questionado sobre o assunto, que a manifestação é “um direito democrático”, mas que tem “regras para o exercício do direito de manifestação".
Lembrou o discurso que fez no dia da tomada de posse do atual Governo, onde chamou a atenção para “a valorização do estatuto das Forças Armadas e das Forças de segurança”, pedindo “atenção redobrada” para esta matéria.
Quando questionado se temia uma nova invasão por parte dos manifestantes, como aconteceu em março de 2014, o chefe de Estado recusou fazer comentários.