O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou, esta quarta-feira, a pena máxima para Pedro Dias pelos crimes cometidos em Aguiar da Beira em outubro de 2016, avança a agência Lusa.
De acordo com a agência noticiosa, Pedro Proença, advogado do militar da GNR António Ferreira, que ficou ferido aquando dos crimes, confirmou a decisão do Supremo, que surgiu depois de um recurso interposto pela defesa de Pedro Dias, depois de em outubro de 2018, o Tribunal da relação de Coimbra ter mantido a pena máxima de 25 anos de prisão aplicada ao arguido em março desse ano pelo Tribunal da Guarda por três homicídios.
“O acórdão do Supremo de Tribunal de Justiça hoje proferido, e que confirma integralmente a decisão que condenou Pedro Dias a 25 anos de prisão pela autoria dos crimes de Aguiar da Beira, vem reforçar o sentimento da vítima sobrevivente e dos familiares das vitimas mortais de tão hediondo crime, de que foi feita a justiça possível face à gravidade e desumanidade dos atos em questão", disse Pedro Proença, citado pela agência Lusa, acrescentando ainda que “a pena máxima de 25 anos prevista no sistema penal português fica aquém da excecional gravidade e desumanidade dos crimes cometidos".
Recorde-se que Pedro Dias foi o responsável pelo homicídio do militar da GNR Carlos Caetano e pelos homicídios de Liliane e Luís Pinto, um casal que viajava na Estrada Nacional (EN) 229 na noite de 11 de outubro de 2016.
Pedro Dias foi ainda condenado pelos crimes de tentativa de homicídio do militar da GNR António Ferreira, de ofensa à integridade física qualificada, sequestro, roubo, furto e detenção de arma proibida.