Três jogos, três vitórias, todas pela margem mínima (ainda que com muitos golos marcados): é assim o início do consulado de José Mourinho no comando técnico do Tottenham. Mais uma vez, e a exemplo do que aconteceu na estreia do Special One, os spurs estiveram a vencer tranquilamente, por 3-0, e acabaram a suspirar pelo fim do jogo – os três pontos, esses, não fugiram: 3-2 ao Bournemouth e a subida, ainda que de forma provisória, ao quinto lugar da Premier League.
A figura do encontro foi Dele Alli: o médio internacional inglês, visado por Mourinho assim que este chegou ao clube, abriu a contagem aos 21 minutos – com o técnico luso a festejar com o jovem apanha-bolas que brilhou frente ao Olympiacos – e aumentou-a aos 50'; aos 69', Sissoko fez o terceiro dos spurs. Pouco depois, Harry Wilson reduziu, conseguindo o bis já no sexto minuto dos descontos, com o triunfo, ainda assim, a não fugir aos comandados de Mourinho.
Quem voltou a tropeçar foi o Manchester City, que desperdiçou duas vantagens em Newcastle: com o 2-2 final, os citizens (que contaram com Bernardo Silva a partir dos 69 minutos) estão já a 11 pontos do líder Liverpool. E isto porque os reds venceram na receção ao Brighton, por 2-1, com dois tentos quase tirados a papel químico: cruzamentos de Alexander-Arnold e cabeceamentos de Virgil Van Dijk (18' e 24').
Os homens de Jurgen Klopp acabariam a suar, com os visitantes a reduzir aos 76', após expulsão de Alisson por defender uma bola fora da área, mas conquistaram mesmo os três pontos, dispondo agora de uma confortável vantagem – ainda que o Leicester, que está aos mesmos 11 pontos de distância que o Manchester City, tenha um jogo em atraso. Mais atrás está o Chelsea, que em pleno Stamford Bridge saiu derrotado do dérbi londrino frente ao West Ham (0-1), ficando já a 14 pontos do topo.