Maria Vieira utilizou as redes sociais, este domingo, para criticar o programa ‘Roast’, da TVI. O programa, que este sábado teve como convidado o chefe Ljubomir Stanisic, consiste em reunir vários convidados para fazerem um conjunto de piadas uns contra os outros e contra o principal convidado.
A atriz revelou que foi convidada para participar no programa, mas não aceitou, adjetivando o programa como “um festival de mau gosto”.
“Há umas semanas atrás ligaram-me para me convidar a participar dessa coisa do ‘Roast’ que passou ontem na TVI. Eu não tenho por hábito assistir ao que se passa nas televisões nacionais mas por acaso já me tinha deparado nas redes sociais com algumas cenas daquilo que acontece nesse, enfim…”, começou por contar, numa publicação partilhada no Facebook.
“Nesse momento televisivo, por alturas de um episódio em que participou o José Castelo Branco e como tal, de uma forma simpática e civilizada, declinei o convite, afirmando que não estava interessada em participar no dito programa, apesar da natural insistência do produtor que ainda perdeu algum do seu precioso tempo a tentar convencer-me a fazer parte de uma coisa que eu não faria nem a troco de um milhão de Euros quanto mais pelos 535 Euros que eles devem pagar a cada uma daquelas figuras que alinham naquele festival de mau gosto, de inenarráveis ofensas, de trágicas obscenidades e da maior falta de respeito pelo próximo, jamais transmitida na televisão portuguesa”, explicou.
A humorista realça ainda que não consegue “entender” o facto de os convidados se “sujeitarem” a algo que Maria Vieira admite ter “vergonha de assistir”.
“Mas ontem, e só pelo facto de alguém ter perdido o seu tempo a convidar-me para aquele episódio em particular, resolvi dar uma espreitadela na coisa apenas para ver até que ponto a imbecilidade, o exibicionismo, a ausência de princípios e a pobreza de espírito podem chegar e acabei por concluir que ao pé desse ‘Roast’, o ‘Big Brother’ e todos esses ‘Reality-Shows’ medíocres e acéfalos que inundam a maioria dos canais de TV aberta são praticamente umas peças de William Shakespeare! Confesso que não faço ideia de quem são metade das pessoas que ontem vi fazerem parte daquilo, mas tem lá gente que é sobejamente conhecida (com uma ou duas dessas pessoas eu até já tive oportunidade de trabalhar) e apesar de cada qual ser livre de fazer o que muito bem lhe apetecer, juro que não consigo entender como é que é possível alguém sujeitar-se àquilo que eu, apenas e tão só como espetadora, tive vergonha de assistir”, considerou.
“Enfim… e depois ainda tem gente muito admirada por causa da crescente crise e da falência iminente dos canais de televisão tradicional, assim como do sucesso e da rápida e acentuada ascensão das redes sociais, dos canais por cabo e da ‘Streaming TV’”, rematou.