Tancos. “O primeiro-ministro não foi informado nem notificado de nada”

Em causa estaria se o juiz Carlos Alexandre já tinha pedido autorização para ouvir o governante presencialmente na fase de instrução do processo de Tancos.

O gabinete do primeiro-ministro garantiu que António Costa não recebeu qualquer informação ou notificação do tribunal ou do Conselho de Estado para ser ouvido presencialmente sobre o caso do furto de armas na base militar de Tancos.

“O primeiro-ministro foi indicado como testemunha de defesa pelo professor Azeredo Lopes [seu antigo ministro da Defesa]. Quanto às notícias que têm surgido, o primeiro-ministro não foi informado nem notificado de nada, nem pelo tribunal, nem tão pouco pelo Conselho de Estado", referiu o gabinete de António Costa, citado pela agência Lusa, depois de questionado se o juiz Carlos Alexandre já havia solicitado a autorização para ouvir o governante presencialmente na fase de instrução do processo.

Recorde-se que a notícia de que o primeiro-ministro António Costa consta na lista de nove testemunhas indicadas por Azeredo Lopes, antigo ministro da Defesa, para a sua defesa, foi avançada pelo Observador.

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