O jovem, de 22 anos, que espancou até a morte um homem, de 66 anos, foi condenado, esta quarta-feira, pelo Juízo Central Criminal do Porto, a 18 anos de prisão.
O caso remonta a fevereiro de 2019. O jovem espancou e filmou a vítima a morrer, na residência do ofendido, no Porto, e ainda o roubou. O corpo foi encontrado no dia seguinte, já cadáver por uma vizinha.
Na acusação do Ministério Público (MP), Juan Costela era descrito como uma pessoa com instintos de “malvadez”, “baixeza de caráter” e “perversidade”. Enquanto filmou a vitima “nos seus últimos momentos de vida”, o jovem dirigiu-lhe insultos associados às suas preferências sexuais “retirando prazer desse ato”.
De acordo com a autópsia, em consequência dos murros, joelhadas e pontapés que lhe foram infligidos, o homem ficou com lesões traumáticas crânio-meningo-encefálicas e faciais que determinaram a sua morte.
A vítima, Fernando Cruz, foi descrita pelo MP como uma pessoa "pacata, educada, culta, discreta" e poliglota. Além de sobreviver com uma reforma de 800 euros, "passava o seu tempo nas bibliotecas municipais, a ler, ou nos computadores".