O eurodeputado do CDS, Nuno Melo, lançou esta semana um repto aos candidatos à liderança do partido para se criar um espaço de diálogo, «pontes», e evitar um CDS «balcanizado». O apelo só teve, para já, uma resposta: a de João Almeida, porta-voz cessante dos centristas e candidato.
«Já estive com João Almeida», respondeu ao SOL Nuno Melo, o primeiro subscritor da moção Direita Autêntica. O documento é subscrito também pelo deputado Telmo Correia.
Questionado sobre o resultado dos contactos, Nuno Melo foi parco em palavras:«A seu tempo diremos. Não agora».
De facto, há mais três candidatos assumidos- Filipe Lobo d’Ávila Abel Matos Santos e Carlos Meira- e os centristas esperam nos próximos dias pela decisão de Francisco Rodrigues dos Santos, líder da JP. Há quem admita que seja mesmo candidato num projeto autónomo da Juventude Popular. Abel Matos Santos, entretanto, escreveu no Facebook que não tinha sido contactado, mas mostrou-se disponível para ouvir as intenções de Nuno Melo e Telmo Correia.
Esta semana a candidatura de Filipe Lobo d’Ávila deixou ainda no ar a hipótese de se retomarem as eleições diretas internas. O CDS já elegeu o seu líder por este modelo, mas abandonou-o há vários anos.