O pedido do Tribunal Central de Instrução Criminal para ouvir o primeiro-ministro António Costa, como testemunha, no processo de Tancos chegou esta segunda-feira ao Conselho de Estado, de acordo com uma fonte da Presidência da República, citada pela agência Lusa.
O juiz de instrução do processo Tancos, Carlos Alexandre, afirmou, na semana passada, que não vai aceitar testemunhos por escrito e que pretende ouvir todas as testemunhas presencialmente, incluindo António Costa, que irá ser testemunha do ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, ouvido a 3 de fevereiro.
Segundo o artigo 15.º do Estatuto dos Membros do Conselho de Estado, do qual Costa faz parte devido ao seu cargo político, “os membros não podem ser peritos, testemunhas ou declarantes sem autorização do Conselho”, o que obrigou ao pedido formal por parte de Carlos Alexandre.
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