O ex-governante Júlio Castro Caldas faleceu ontem aos 76 anos e segundo um comunicado da agência funerária, o corpo do advogado e antigo deputado estará em câmara ardente na Basílica da Estrela, Lisboa, a partir das 18 horas deste domingo.
Júlio Castro Caldas foi ministro da Defesa nos governos de António Guterres entre 1999 e 2001 e desempenhou funções de bastonário da Ordem do Advogados de 1993 a 1999. O advogado foi ainda ‘patrono’ do primeiro-ministro, António Costa, na profissão, e esteve três anos no Parlamento, eleito nas listas da Aliança Democrática.
Homenagens
O atual ministro da Defesa destacou, numa nota oficial, que teve “o privilégio de trabalhar com Júlio Castro Caldas, homem brilhante e defensor do interesse público, enquanto representante do Estado na OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal”. Também Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República lembrou o seu papel na SEDES, sendo “um histórico do PSD”. Que mais tarde se aproximou do PS. O Chefe de Estado enalteceu-lhe a defesa da liberdade e da Democracia. O primeiro-ministro assinalou, por sua vez, a sua generosidade e dedicação política.