Os suspeitos do homicídio de Pedro Fonseca, que foi assassinado no Campo Grande a 28 de dezembro, ficaram esta terça-feira em prisão preventiva e assumiram a autoria moral do homicídio, mas entraram num jogo de passa-culpas para tentarem sair ilibados.
Segundo fonte policial contactada pelo i, quando hoje foram presentes a primeiro interrogatório pela juíza Cláudia Pina, os suspeitos, que já tinham assumido o crime, negaram a autoria do golpe fatal. Um diz que viu, mas não desferiu o golpe com a faca que matou Pedro Fonseca, acusando um segundo elemento do grupo, enquanto outro diz que ainda tentou socorrer a vítima mas que terá sido impedido por um deles.
A mesma fonte garante ao i que os jovens, de 16,17 e 20 anos, não têm escapatória: “Não se livram da acusação de um crime cometido em coautoria”.
Recorde-se que os suspeitos foram detidos esta segunda-feira pela PJ, que apreendeu ainda a arma utilizada nos factos delituosos.
Segundo o i apurou, a investigação da PJ foi levada a cabo pelo cruzamento de processos relativos a roubos que tinham dado entrada na PSP, e que ainda não tinham sido encaminhados, e de imagens das câmaras de vigilância que permitiram identificar os suspeitos.
Pedro Fonseca tinha 24 anos e terminara recentemente o curso de Engenharia Informática. Depois de um jantar no Campo Grande, o jovem dirigia-se para o carro quando foi alvo de uma tentativa de assalto. Tentou resistir e acabou por ser esfaqueado, junto à Faculdade de Ciências de Lisboa.
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