Após cinco tentativas fracassadas, Pedro Sánchez conseguiu finalmente ser investido primeiro-ministro espanhol na votação que decorreu esta terça-feira no Parlamento.
Espanha chega assim ao fim de um período de quase um ano sem um governo com plenitude de funções, graças a 167 votos a favor da indigitação de Sánchez, 165 contra e 18 abstenções
O secretário-geral do PSOE, que tal como se previa passou a votação à tangente, tem agora a complexa missão de colocar um ponto final no bloqueio político-institucional que levou à realização de quatro legislativas em quatro anos.
A tarefa não se avizinha fácil, pois Sánchez vai ter de governar em coligação com a aliança de esquerda radical Unidas Podemos, liderada por Pablo Iglesias que será o vice-primeiro-ministro do Executivo, além de estar dependente do apoio de forças independentistas: a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC, soberanistas de esquerda) e os nacionalistas bascos (PNV, nacionalistas de centro-direita).