"Os nossos mísseis são grandes, precisos, letais e rápidos", declarou o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, numa conferência de imprensa em que respondeu aos ataques a bases norte-americanas no Iraque, esta quarta-feira de madruga. "Mas o facto de termos este ótimo equipamento militar não significa que o tenhamos de usar", acrescentou.
Os ataques, descritos como uma "bofetada no rosto" dos EUA pelo Supremo Líder iraniano, o aiatola Khamenei, pretendiam vingar o assassínio do general Qassem Soleimani, líder da Força Quds, as tropas de elite da Guarda Revolucionária do Irão, morto por um drone dos EUA, perto do aeroporto de Bagdade. Contudo, de acordo com o Pentágono, não foram registadas mortes de soldados dos EUA ou dos seus aliados nos ataques de retaliação. “Não sofremos baixas, todos os soldados estão bem”, declarou Trump.
O Presidente assegurou que a resposta seriam a continuação atuais sanções, que têm devastado a economia do Irão – e deixou em aberto a possibilidade do seu reforço. "Somos independentes e não precisamos de petróleo do Médio Oriente", declarou Trump, salientado o crescimento da produção de petróleo e gás natural no território norte-americano.
Trump também anunciou que vai pedir maior participação dos restantes membros da NATO ao Irão. E declarou a morte definitiva do acordo nuclear de 2015, assinado pelo então Presidente Barack Obama com Teerão, que limitava o programa nuclear iraniano a troco de um alívio nas sanções.