O homem que perseguiu e assediou a locutora da RFM Joana Cruz foi condenado, esta quinta-feira, a cinco anos de prisão efetiva. O tribunal confirmou, segundo avançou o jornal Público, os crimes de unjúria, ameaça agravada, perseguição e difamação.
Jorge Lopes ameaçava e perseguia Joana Cruz e a família há cinco anos. Os primeiros contactos aconteceram na altura em que começou a namorar com Alberto Índio, mas, com o passar do tempo, as ameaças tornaram-se mais graves. "Está na hora de as pessoas pagarem pelas coisas que fizeram à minha vida (…) quero que fiquem a saber que vos odeio e que gostava que a vossa vida fosse curta e infeliz como a minha", escreveu o homem de 43 anos. Depois, começou a dirigir-se ao namorado da locutora. "Alberto, quando te vir em Lisboa vou-te partir essa cara toda!"; "vais levar por causa da Joana, seu monte de m****."
O Ministério Público terá pedido, segundo a mesma publicação, pena de prisão para o arguido, assim que ficaram provadas as perseguições e ameaças, que incluiam mensagens escritas e fotografias de teor sexual.
O homem telefonava para o local de trabalho de Alberto Índio, tendo chegado mesmo a ameaçar que iria abusar sexualmente da filha deste, uma vez que sabia onde era a sua escola.
Há dois anos, já tinha sido aplicada uma medida de coação ao homem de 43 anos, que o impedia de se aproximar da trabalhadora da RFM, porém, as ameaças continuaram enquanto aguardava em liberdade a leitura da sentença.