Uma rapariga de 13 anos, que está grávida, diz que o namorado, de 10 anos, é o pai do bebé. No entanto, de acordo com um médico russo, que examinou o rapaz, este é fisiologicamente demasiado imaturo para produzir espermatozoides.
O caso foi dado a conhecer num programa de televisão russo, com a permissão dos pais, e está a gerar controvérsia e preocupação no país. De acordo com o Daily Mail, depois de confrontada com os exames, a rapariga insistiu que não tem outro parceiro sexual e um especialista em psicologia considera que ela está a dizer a verdade.
Os exames ao rapaz foram feitos por Evgeny Grekov, especialista em urologia e andrologia, que rejeita a hipótese de Ivan ser o pai.
'Verificámos os resultados do laboratório três vezes, para que não haja nenhum erro'. 'Não pode haver espermatozoides. Ele ainda é uma criança”, disse o médico, explicando que o rapaz ainda mal havia entrado no estágio inicial da maturação sexual masculina.
“Nem sequer há testosterona. E só para acrescentar, ele ainda tem órgãos sexuais infantis. A puberdade não começou. Então, temos muitas perguntas”, acrescentou.
Confrontada com o facto de ter um parceiro sexual mais velho e de agora quererem passar essa responsabilidade para Ivan, Darya, a adolescente, nega e diz que teve relações sexuais com o namorado na sua casa, quando a mãe estava fora.
"Eu não achava que aos 10 anos ele pudesse fazer essas coisas… eu pensei que nada iria acontecer", disse a rapariga, lembrando que foi o rapaz que lhe pediu para terem relações sexuais.
O psicólogo Denis Davydov, habituado a traçar perfis, disse que quando Darya foi interrogada, sobre se tinha ou não outra pessoa, respondeu com uma "forte rejeição".
"Isto dá-me o direito de dizer que ela não teve contacto com outros meninos ou homens, ela só tinha o Ivan como parceiro", afirmou.
A versão da rapariga, que está grávida de dois meses, é reiterada pelo menino.
As crianças contaram que se conhecem há um ano e que se apaixonaram à primeira vista, por isso, dois dias depois, começaram a namorar.
“O Ivan disse que estava apaixonado por mim. Tentamos passar o máximo de tempo juntos possível. Gostamos de andar pelas ruas de mãos dadas e de nos beijar”, disse Darya.
Depois de decidirem ter o bebé, os pais apoiaram a decisão.
“Eles não usaram nenhum contracetivo e obviamente não perceberam as possíveis consequências. Acredito no meu filho, que ele é o pai. Entendo que ele talvez não perceba o que aconteceu”, disse Galina, mãe de Ivan.
Depois de o programa ir para o ar, o Comité de Investigação da Rússia abriu uma investigação preliminar ao caso e a polícia também abriu uma investigação.