Jovem que empurrou criança de 10.º andar tinha confessado meses antes que queria matar alguém

O desejo de matar alguém já tinha sido demonstrado, havendo, inclusive, gravações, meses antes da criança francesa ter sido empurrada de uma varanda do Tate Modern.

O jovem que empurrou uma criança de uma varanda do museu Tate Modern, em agosto do ano passado, terá confessado, meses antes, que queria matar alguém. Segundo declarações registadas e transmitidas pela BBC News e pelo Daily Mail, o jovem, que sofre de autismo e de distúrbios de personalidade, terá feito a confissão aos auxiliares de saúde que o acompanhava. “Nos próximos meses, tenho na minha cabeça que tenho de matar alguém”, afirmou, em 2018.

John Bravery terá afirmado que gostava de ir a um edifício alto no centro de Londres, para depois empurrar alguém. "Pode ser o Shard (um arranha-céu em Londres), pode ser qualquer coisa, desde que seja algo alto. Poderíamos subir, visitá-lo e empurrar alguém de lá", acrescentou. O grupo responsável pelos seus tratamentos, Spencer & Arlington, referiu que “não tinha conhecimento dessa revelação”.

Depois de se dar culpado, a sentença será conhecida este mês, a 17 de fevereiro.

Recorde-se que o jovem, na altura com 17 anos, empurrou uma criança francesa de uma plataforma de observação, no 10.º andar do museu britânico. A criança, que caiu num telhado do 5.º andar, a cerca de 30 metros do local onde John Bravery o empurrou, sofreu uma hemorragia cerebral e fraturas na coluna, braços e pernas, tendo passado alguns meses nos cuidados intensivos.

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