O jornal inglês ‘Telegraph’ denuncia na sua edição que há clubes da Premier League a pedir valores astronómicos para as crianças entrarem em campo de mãos dadas com os jogadores.
"Isto está a converter-se num privilégio para os mais favorecidos, uma vez que vai completamente contra as raízes do jogo, que privilegiam a classe trabalhadora", disse Julian Knight, diretor do Comité Digital, Cultura, Media e Deporto da Câmara dos Comuns.
O jornal inglês adianta que clubes como o Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United ou o Newcastle, usam o método de sorteio e que estão fora da lista dos emblemas que estão a recorrer a este procedimento.
No entanto, no Brighton para uma criança entrar ao do capitão os pais têm de pagar 419 euros, e 296 para os restantes jogadores. Já o Norwich cobra 592 euros com o capitão e 499 com os restantes jogadores. O Aston Villa tem o preço único de 592 para qualquer jogador.
"Muito clubes doam os valores para associações de beneficência, mas essa caridade parece ser um pouco irónica pois os altos preços impedem os mais pobres de acederem aos jogadores", disse Malcolm Clark, representante da Associação de Adeptos de Futebol.