Macaulay Culkin tinha apenas dez anos quando começou a relacionar-se com Michael Jackson. Agora, face ao documentário Leaving Neverland, o ator quebrou o silêncio e falou, numa entrevista à revista Esquire, sobre a amizade com o cantor, que morreu em 2009, e as acusações de pedofilia de que o artista foi alvo.
"Olha, vou começar com esta deixa – que não é uma deixa, é a verdade: Ele nunca fez nada comigo. Eu nunca o vi fazer nada. E especialmente neste momento, eu não teria nenhum motivo para esconder algo", esclareceu o ator, que é a capa da edição de março da revista americana.
"O homem está morto (…) agora seria um bom momento para falar. E se eu tivesse algo para falar sobre isto, era algo que faria. Mas não, eu nunca vi nada, ele nunca fez nada", acrescentou, fazendo referência às acusações de que Michael Jackson terá abusado sexualmente de crianças e adolescentes que frequentavam Neverland.
Recorde-se que o artista já tinha defendido anteriormente a amizade, marcada por uma grande diferença de idades, que mantinha com Michael Jackson. Culkin considerou que o cantor se identificava com a trajetória da sua carreira.
"Ele procurou-me porque muitas coisas grandes estavam a acontecer muito rápido comigo. E eu acho… Sim, eu acho que ele se identificava com isso. Quero dizer, no final das contas, é quase fácil tentar dizer que isso era 'esquisito' ou o que seja, mas não era, porque fazia sentido. Tipo, nós éramos legítimos… No final das contas, nós éramos amigos – da maneira mais simples", declarou, no podcast Inside of You, em janeiro de 2019.