Philip Manshaus, um norueguês militante de ideias de extrema-direita, foi acusado do homicídio da sua meia-irmã, de origem asiática, e de terrorismo devido ao ataque frustrado que lançou contra uma mesquita nos arredores de Oslo, em agosto.
O homem de 22 anos já tinha confessado que atirou sobre a irmã, no interior do apartamento que ambos partilhavam, devido a motivações raciais.
Depois de ter alvejado a irmã, Philip Manshaus dirigiu-se de carro a uma mesquita, onde disparou indiscriminadamente por várias vezes, sem contudo atingir alguém. Entretanto, dois homens conseguiram imobilizá-lo até a polícia chegar.
O jovem gravou a tentativa de ataque com uma câmara que tinha no capacete, à semelhança do autor dos atentados nas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, em março de 2019, nos quais morreram 51 pessoas. Na altura, Philip Manshaus deixou vários elogios ao ato terrorista.