Depois de ter sido registada uma subida de 1.145 para 5.061 pessoas infetadas pelo Covid-19 em Itália, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou a proibição de entradas e saídas da Lombardia e de outras 14 províncias para limitar a propagação do novo coronavírus.
"Ao mesmo tempo, devemos reagir para não sobrecarregar os hospitais", disse o primeiro-ministro italiano, durante uma conferencia de imprensa esta madrugada, citado pela imprensa italiana. “Não podemos mais permitir que as pessoas sejam infetadas”,
Além de Lombardia, Modena, Parma, Placência, Reggio Emilia, Rimini, Pesaro, Urbino, Veneza, Pádua, Verbano Cus- Osola, Treviso, Vercelli, Novara, Asti e Alexandria, onde habitam cerca de 16 milhões de pessoas, vão ficar em quarentena até ao dia 3 de abril.
O decreto assinado por Conte obriga ao encerramento de ginásios, piscinas, centros termais, museus, centros culturais, estações de esquis, escolas e proíbe a organização de funerais e casamentos. Os restaurantes e bares mantêm-se abertos, mas os funcionários devem manter uma distância de um metro entre os clientes.
Todos os eventos desportivos serão cancelados, exceto aqueles com atletas profissionais que serão disputados à porta fechada.
233 pessoas morreram infetadas pelo Covid-19 em Itália e há 5.061 infetados em todo o país. "Essas medidas causarão situações problemáticas, mas este é o momento de responsabilidade e não de preparação. Devemos proteger a nossa saúde, especialmente a dos nossos avós", afirmou o primeiro-ministro.
“Assumimos total responsabilidade política por esta decisão. Estamos convencidos de que essa emergência será superada”, garantiu Giuseppe Conte.