A ASAE fez ontem uma operação direcionada a uma empres de importação e venda de alcool gel a sobre a qual recaíam suspeitas de especulação nestes dias de pandemia. Os inspetores concluiram que o responsável subia os preços sem critéiro, apenas mediante a corrida das pessoas a este tipo de desifetante.
"Na sequência de uma denúncia sobre eventual prática de preços especulativos na venda de desinfetante para as mãos, vulgo ‘álcool gel´, a ASAE desencadeou ontem […] uma ação inspetiva a uma sociedade comercial de importação e distribuição na zona metropolitana de Lisboa, que associava a venda dos produtos à própria pandemia", começou por esclarecer fonte oficial.
A ASAE esclarece ainda que "em resultado da operação e com base na documentação analisada preliminarmente, concluiu que o denunciado procedeu à venda de álcool gel, a preços díspares entre si, sem qualquer justificação, uma vez que a venda, durante o mês de março, oscilou entre os € 25 e os €150".
"O operador económico não seguia qualquer critério na definição do preço final ao cliente e foi aumentando, de forma generalizada, os valores de venda à medida que os dias passavam, em função da procura generalizada. Entre final de fevereiro e março, os preços tiveram variações absolutas, entre o preço de compra e o preço de venda entre 48% e 490%", referiu o órgão de polícia criminal, concluindo que "em face de fortes indícios da prática do crime de especulação, comunicará, nos termos legais os resultados desta operação ao Ministério Público".