O antigo presidente da Juventus Giovanni Cobolli Gigli criticou o clube italiano por permitir a saída de Cristiano Ronaldo de Itália para a Madeira, no início da pandemia no país.
O antigo dirigente, que esteve à frente da Juventus entre 2006 e 2009, diz que o tratamento diferenciado dado ao internacional português fez com que outros colegas de equipa seguissem o mesmo exemplo.
"Criticar agora é fácil, mas, visto de fora, não percebo porque é que alguns jogadores quiseram sair de Itália. Quando regressarem será mais difícil voltarem a ter forma, porque terão de ficar 14 dias de quarentena. A coisa, na Juventus, complicou-se quando Cristiano Ronaldo se foi embora", começou por dizer.
Giovanni Gigli foi mais longe e criticou as publicações que o futebolista tem feito nas redes sociais.
"O Ronaldo disse que foi por causa da mãe, mas agora só aparece a tirar fotos na piscina. Quando se abriu a exceção para Ronaldo, a situação descambou e outros quiseram ir embora. Não devia ter sido assim. Deviam ter ficado todos de quarentena", concluiu.
Recorde-se que o plantel da Juventus está de quarentena, depois de três futebolistas terem acusado positivo para a covid-19. Ronaldo submeteu-se a dois testes na Madeira, mas ambos deram negativo. O português viajou a primeira vez de Itália para a Madeira depois de a mãe, Dolores Aveiro, sofrer um AVC.