O Sindicato Independente dos Médicos voltou a alertar neste domingo, o dia em que surgiram os primeiros casos de infeções por covid-19 em estabelecimentos prisionais portugueses, para a falta de “equipamentos de proteção individual, desinfetantes e outros equipamentos” essenciais para a resposta ao novo coronavírus nas prisões portuguesas — em particular no Hospital Prisional de São João de Deus.
“O Sindicato Independente dos Médicos enviou nos últimos dias dois alertas formais à senhora Ministra da Justiça relativamente à situação que se vive nas prisões”, lê-se num comunicado emitido este domingo. “Do Ministério da Justiça não chegou sequer uma resposta. Foi dado conhecimento de ambos os ofícios ao senhor Diretor-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais. Não houve resposta. Nada mudou”.
De acordo com o sindicato, da Câmara de Oeiras chegou entretanto uma resposta formal de disponibilidade para ajudar.
“Para combater a pandemia é fundamental proteger e testar nas prisões”, defende o sindicato, que considera que não basta, medidas de “esvaziamento das prisões administrativamente, como defendeu o senhor Diretor-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”.