Os hospitais CUF garantem que estão a cumprir as normas da Direção-Geral de Saúde (DGS), depois da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) ter denunciado aquilo que diz estar a ser aplicado nas unidades hospitalares.
Em comunicado, a FNAM disse esta tarde que nos hospitais da CUF é negada a utilização de máscara P2 "em todas as situações que não sejam geradoras de aerossóis", medida que vai contra as recomendações da DGS.
"De acordo com a norma da DGS, nos espaços dedicados à COVID-19 deve ser usada máscara P2 para cuidados clínicos a menos de um metro, sejam ou não potencialmente geradores de aerossóis. Só este tipo de máscara confere uma proteção adequada aos profissionais de saúde", pode ler-se em comunicado.
No entanto, o grupo José de Mello Saúde, dono dos hospitais privados CUF, esclareceu que as unidades hospitalares atualizam as normas em função das orientações da DGS, o que aconteceu também neste caso, e que inclusive estão a utilizar equipamento de proteção individual além do que é considerado necessário pela autoridade nacional de saúde.
"Nas unidades CUF, a utilização de máscara FFP2 é obrigatória em todos os cuidados não invasivos ao doente suspeito ou confirmado COVID-19; em todos os procedimentos geradores de aerossóis em doentes com caso negativo, não suspeito, suspeito ou confirmado COVID-19; bem como em todas as cirurgias (incluindo partos) de doentes com caso negativo, não suspeito, suspeito ou confirmado COVID-19", esclareceu o grupo. "É ainda obrigatória a utilização de máscara cirúrgica por todos os colaboradores, mesmo que sem contacto com doente suspeito ou confirmado COVID-19, bem como para todos os clientes e acompanhantes."
Em Portugal, recorde-se, o novo coronavírus já fez 295 mortes e 11.278 casos confirmados.
(Notícia atualizada às 22h36 com o esclarecimento do grupo José de Mello Saúde)