Os clubes que integram o principal escalão do futebol italiano aprovaram, por unanimidade, o corte salarial nas respetivas equipas principais, para minimizar os efeitos financeiros da pandemia de covid-19.
Esta intervenção, “necessária para salvaguardar o futuro de todo o futebol italiano”, passará pela redução “de um terço do salário anual [equivalente a quatro meses de remuneração], caso a atividade desportiva não seja reatada esta época”, ou “um sexto [dois meses] se os jogos da temporada 2019/20 forem retomados nos próximos meses”, informa a Serie A em comunicado.
A medida foi aprovada "por unanimidade" por 19 dos 20 clubes que disputam a principal divisão transalpina, sendo que a exceção foi a Juventus, do internacional português Cristiano Ronaldo, que já tinha procedido a um acerto salarial, por iniciativa dos jogadores.
A Serie A lembra ainda que a decisão "é necessária" para fazer face "a uma crise sem precedentes" provocada pela propagação global do novo coronavírus.
Em Itália, o centro da epidemia do novo coronavírus, já morreram infetadas pelo vírus16,523 pessoas.
É o país com mais vítimas mortais por covid-19.