Numa altura em que o Governo fala em levantar restrições a partir do dia 2 de maio, muitas são as questões colocadas pela população. Entre elas qual é a forma mais segura de se deslocar, por exemplo, de casa ao trabalho? De transportes? Ou de táxi ou um Uber?
A questão foi colocada ao microbiologista Jason Tetro, que disse, em declaração ao New York Post, que é preciso ter cuidados em ambos os transportes, mas afirma que o táxi e o uber tem várias vantagens, especialmente o facto de não estar em contacto com ninguém além do motorista. "Se está num Uber, a probabilidade de estar rodeado por pessoas que não conhece é praticamente nula, a não ser que escolha partilhar o carro – o que não recomendo de todo -, sendo que assim os passageiros resumem-se a si e ao condutor!", explica Tetro, autor do livro Germ Code.
O microbiologista sublinha ainda que o facto do motorista não estar virado na direção do passageiro torna a possibilidade de este vir a tossir ou espirrar para cima do passageiro "extremamente baixa" e além disso "a maioria dos profissionais estão atualmente a usar máscaras". No entanto, Tetro sublinha que estar num táxi ou num uber não é sinónimo de não estar em perigo de ser infetado. "Se o passageiro anterior tossiu ou espirrou e transferiu os seus germes para o cinto de segurança ou para a porta, então não há muito que possa fazer", aponta. "Se possível use luvas ou assim que saia do carro lave ou desinfete as mãos com gel antibactérias".
Quanto ao metro, o microbiologista apelida o transporte de "um ambiente dinâmico de transmissão". "Pode literalmente 'atravessar', sem saber, uma nuvem de gotículas contaminadas", sublinha. Apesar de considerar o táxi e o uber mais seguro, Tetro não deixa de apontar que, se possível, a pessoa deve optar por deslocar-se a pé ou de bicicleta.