O primeiro-ministro, António Costa, adiantou, esta quinta-feira, que foi aprovado aprovou um fundo de recuperação económica" na cimeira que reuniu, através de videoconferência, os líderes europeus.
Segundo o líder do Governo, foi “unânime” o acordo de que o fundo “deve ser financiado através da emissão de dívida por parte da Comissão Europeia”.
Segundo o primeiro-ministro, este fundo já não é uma mera “fisga”, aliás, "se tudo se concretizar, será com certeza uma bazuca" económica.
Falta fixar, no então, os "detalhes" do que será o fundo de recuperação que terá um "horizonte de dois ou três anos".
A grande questão e a que gerou mais discordância é a forma como os estados terão acesso ao tal fundo.
“A grande maioria defendeu que este fundo deve financiar os estados através de subvenções, alguns admitiram uma combinação justa entre subvenções e empréstimos e uma pequena maioria que o apoio deste fundo se devia cingir à modalidade de empréstimos", explicou.
A proposta da Comissão Europeia será apresentada no dia 6 de maio. Costa tem esperança num processo rápido. Talvez "possamos chegar ao verão com um acordo político", afirmou.
O primeiro ministro adiantou ainda que apesar de ainda não haver data, ficou definido que “há uma estratégia para abrir fronteiras, quer internas, quer externas” e acrescentou que Portugal “insistiu neste ponto porque é um setor importante, o Turismo”.