João Palmeiro, representante de um dos sindicatos para a comunicação social, disse, esta sexta-feira, que, apesar da ajuda a empresas de comunicação social em lay-off, existem "cerca de 50 jornais com os seus trabalhadores em lay-off, com vários tipos de lay-off, sobretudo pessoal mais administrativo e comercial".
"A imprensa regional é composta por pessoas de muita resiliência. Nós sabemos que alguns jornais fecharam, não muitos, mas alguns. Os que fecharam foi porque não tinham dinheiro, é preciso sublinhar isto", indicou esta tarde João Palmeiro, a partir de Belém.
Foi ainda sublinhando que alguns jornais "migraram só para o digital porque não tinham disponibilidade financeira para a edição em papel, só que, trabalhando no digital, o digital não rende do ponto de vista de receita de maneira a que a empresa possa manter as redações a funcionar". Serão cerca de 30 os jornais a abandonar a edição em papel.
"O lay-off não é aconselhado para a nossa atividade profissional", foi ainda dito, remetendo para o facto de os jornalistas terem que continuar a trabalhar durante esta fase.