Confinamento… um fim

Os velhos ficam cada vez mais sozinhos pelos que partem e ainda mais sós uns dos outros.

por Júlio Isidro
Apresentador 

O vírus nasceu com um alvo. O mundo no seu todo, o mundo dos velhos, quase todo.

Nesta sociedade fresca, do sucesso e da miragem do futuro, há quem pague um preço elevado: a solidão, uma espécie de inferno onde se queimam corpos e almas em lume brando.

No momento tristemente histórico em que vivemos, os velhos ficam cada vez mais sozinhos pelos que partem e ainda mais sós uns dos outros.

Os lares de gente sentada de olhar no vazio entre o levantar da cama ajudado, até à hora do recolher, são um confinamento institucionalizado que ganha agora contornos dramáticos com esta praga que antecipa as partidas.

Mas, qual a alternativa, quando se equaciona entre perder a Liberdade e ganhar a esperança da vida?

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