Testes em macacos dão esperança para existir vacina contra a covid-19 já em setembro

A Universidade de Oxford, no Reino Unido, criou um fármaco que espera ser eficaz contra o novo coronavírus. 

A vacina contra o novo coronavírus continua a ser o principal objetivo para investigadores de vários países, mas a Universidade de Oxford, no Reino Unido, parece ter dado um passo importante rumo ao sucesso.

Um grupo de investigação daquela universidade acredita que a vacina estará disponível já em setembro, depois de terem sido obtidos resultados eficazes em testes realizados em seis macacos, que se mantiveram saudáveis durante mais de 28 dias, com uma única dose da vacina. 

Segundo avança o jornal norte-americano The New York Times, o fármaco foi administrado em macacos-rhesus, “o animal mais próximo que temos dos seres humanos”, num laboratório em Montana, nos Estados Unidos, durante o mês de março, segundo explicou o responsável pelo estudo, Vincent Munster.

Agora, os cientistas estão, até ao fim de maio, a testar seis mil pessoas com o objetivo de verificar a eficácia da vacina nos seres humanos. Se resultar, serão disponibilizados posteriormente os primeiros milhões de doses de vacinas contra a covid-19. A primeira fase do ensaio clínico teve início na semana passada, com 1100 voluntários, e já estão agendados novos testes a seres humanos para o próximo mês.

Os investigadores da Universidade de Oxford estão confiantes de que este fármaco será capaz de prevenir o contágio pelo surto, depois de terem tido acesso a uma vacina que em inoculações anteriores demonstrou, num caso de outro tipo de coronavírus, ser segura nos testes realizados em humanos. Caso mais  de dez dos participantes que receberem placebo no ensaio clínico ficarem doentes, e se um ou dois dos que tenham recebido a vacina verdadeira permanecerem saudáveis, confirma-se que foram bem sucedidos.