Liquidez, rigor, perseverança e criatividade. Foram algumas das receitas que o painel da conferência online “E agora? – Empresas: Estratégias para o relançamento”, organizada pela Nova School of Business & Economics (Nova SBE), identificou para fazer face às consequências da pandemia de covid-19.
A conferência, que contou com moderação de Daniel Traça, dean da Nova SBE, e teve a participação de conceituados empresários portugueses, como vários especialistas de organizações de referência, como Cristina Campos (Novartis Portugal), João Talone (Magnum Capital), Manuel Caldeira Cabral (ASF), Miguel Ferreira (Nova SBE) e Vasco de Mello (José de Mello), focou-se, sobretudo, no caráter surpreendente e imprevisível desta crise, onde as respostas são ainda dúbias.
Embora exista, para já, um clima de incerteza, todos os oradores foram unânimes em considerar a importância dos níveis de liquidez e de dívida das empresas como parte fundamental para se encontrar uma solução para o futuro.
Embora seja necessário provar, na prática, que as grandes empresas têm maior capacidade para suportar esta fase, são unânimes as preocupações com as micro, pequenas e médias empresas. Neste capítulo, João Talone criticou “a máquina burocrática” que não permitiu que um plano de apoio “bem desenhado” fosse bem executado.