O primeiro-ministro António Costa garante que os restaurantes vão abrir com todos os cuidados necessários. Assegurar o afastamento físico é uma prioridade, bem como as normas de higienização.
Será ainda aplicada, como já falado anteriormente, a lotação limitada a 50%. Medida que o primeiro-ministro diz ser necessária, apesar de saber que afetará o setor. “Compreendo que esta limitação é fortemente restritiva da atividade da restauração, da sua rentabilidade”, disse, esperando que “ao longo destes 15 dias se criem condições para que no início de junho de possa dar um passo em frente nesta limitação”. Limitação que vigorará por 15 dias. “Espero que depois possamos avançar com condições melhores”, disse António Costa.
Já a secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Ana Jacinto, afirmou, em declarações à Lusa, que o processo de reabertura da restauração é “muito difícil” já que esta é “limitada”.
“É tudo muito difícil para uma reabertura muito limitada, para não falar dos encargos que vão ter com a compra dos equipamentos de proteção individual, dos desinfetantes, do gel, que a pedido da AHRESP e aí esteve bem o Governo com uma medida de apoio, mas que visa apenas as microempresas", declarou.
Os restaurantes e cafés retomam a atividade a partir de 18 de maio e, de acordo com o Plano de Desconfinamento, o limite da lotação dos restaurantes é de 50%, com “funcionamento até às 23:00”.
Os estabelecimentos podem pedir a partir desta sexta-feira o selo 'Clean & Safe' – gratuito, de adesão voluntária e emitido de forma automática, na hora, o selo regista visualmente o compromisso dos operadores para com as orientações da Direção-Geral da Saúde.