Santana pediu dispensa de funções executivas no Aliança

Pedido de Santana Lopes foi justificado com “motivos profissionais”. Ao SOL, o fundador do partido fez questão de explicar que se trata de uma reorganização do partido. “Ninguém se demitiu nem apresentou demissão de nada”, frisou.

Pedro Santana Lopes pediu a suspensão das suas funções executivas como líder do partido Aliança, que fundou após abandonar o PPD/PSD.

O SOL apurou que o pedido de suspensão de funções foi formalmente apresentado e deferido numa reunião que teve lugar esta semana na sede do partido, na Avenida da República, em Lisboa.

Santana Lopes justificou o pedido da suspensão de funções executivas no Aliança com "motivos profissionais".

Confrontado com o pedido de dispensa de funções executivas no partido, Santana Lopes disse ao SOL: "Ninguém se demitiu nem apresentou demissão de nada.  As conversas que têm existido, e todas têm sido por boas razões, vão no sentido da reorganização da Aliança, que tem estado a ser feita".

Santana acrescentou que "todas as forças políticas vão ter de se reorganizar" e que, em relação ao Aliança, "tudo será tratado nos órgãos próprios a partir do momento em que a situação (covid-19) permitir as reuniões presenciais".

Pedro Santana Lopes tem estado afastado da política ativa nos últimos meses e participou recentemente num debate online promovido pela distrital de Lisboa do PSD.

Na ausência de Santana Lopes, o Aliança tem como porta-voz Bruno Ferreira Costa, conhecido por defender um estilo mais agressivo nas tomadas de posição públicas do partido.