Marcelo Rebelo de Sousa fez o seu contributo ao Banco Alimentar e lembrou que são cada vez mais as famílias que precisam de ajuda.
"Nesta altura, há um ano, isto estava cheio, a campanha tinha começado há dois dias, e [hoje] está vazio. Felizmente há vales por todo o país que hão de chegar, mas é preciso preencher o que está vazio porque, se não, há 400 mil pessoas que sofrem com o vazio que aqui está e que está por todo o país", afirmou.
O Presidente pediu aos que "não estão a passar tão pior assim” para pensarem nos que “estão a passar mal mais um mês, mais dois meses, mais três meses, mais seis meses e mais um ano… O tempo que durar a crise".
Falando nos que que estão agora a passara mais dificuldades, face à crise económica causada pela pandemia, Marcelo lembrou que em alguns casos trata-se de “pessoas já com idades em que não é fácil retomar o trabalho, em condições que são condições que nunca conheceram assim com essa crueza e estão a conhecer quando já não é fácil recomeçar a vida".
O chefe de Estado adiantou que já adquiriu via internet ‘vales’ do Banco Alimentar e prometeu que, até ao final do mês, sempre que for às compras, vai adquirir vales para ajudar as famílias que perderam os rendimentos.
"Todos os anos dou porque todos os anos quando pergunto às instituições onde é que vão buscar a comida eles respondem ao Banco Alimentar Contra a Fome, mas este ano são famílias que não estavam ligadas a nenhuma instituição, que não recebiam apoio de nenhuma instituição e apareceram a bater aqui à porta a dizer: ‘olhe nós precisamos de comida’. Algumas até pessoas de uma certa idade que eram da classe média baixa, que de repente estavam na zona de risco de pobreza e passaram para a zona de pobreza, onde tinham estado em crises anteriores, ou nunca tinham estado, mas que de repente ficaram sem rendimentos", sublinhou o Presidente.