Marcelo Rebelo de Sousa fez o seu último discurso na sessão solene do 25 de Abril na Assembleia da República enquanto Presidente da República.
25 de Abril de 1975, um ano depois da revolução, 311 deputados representantes de sete forças políticas deram início à Assembleia Constituinte. Marcelo Rebelo de Sousa (PSD), Arons de Carvalho (PS) e Carlos de Brito (PCP), recordam episódios marcantes desses tempos.
“Em nome de todos os portugueses, crentes e não crentes, concordantes ou discordantes, agradeço a Francisco o carinho a Portugal”, disse o Presidente da República.
Chefe de Estado considera que o mecanismo é “demasiado governamentalizado”, mas justifica a promulgação com a necessidade de “não adiar um sinal, mesmo insuficiente” no combate à corrupção.
O candidato quer um acordo escrito caso haja uma coligação pós eleitoral e questiona: “o que fará o Presidente?”
Marcelo Rebelo de Sousa aprovou o descongelamento de 5% dos ordenados dos políticos, que vinha do tempo da troika, mas os 650 euros que recebe a mais são entregues à Santa Casa da Misericórdia de São Bento de Arnóia, Celorico de Basto.
Questionado sobre Montenegro não participar em todos os debates, o Presidente respondeu: “Respeito as opções de cada qual, quer daqueles que acham que devia ser de uma maneira, quer daqueles que acham que devia ser de uma maneira diferente”.
De acordo com uma nota publicada no site da Presidência da República “o Presidente da República enviou uma mensagem de condolências ao Rei Vajiralongkorn da Tailândia”.
Chefe de Estado defende que não deve “intervir” e que tem de “resistir à tentação de ser analista”.
Chefe de Estado está em visita oficial à Eslovénia.
O futuro da Comissão de Inquérito ao caso das gémeas estava nas mãos de Marcelo. Com a dissolução da AR marcada para 19 de março, pode haver margem para fechar o inquérito – mas obriga a correr contra o relógio.
Marcelo fecha o seu segundo mandato com um recorde: três dissoluções do Parlamento. Na última e derradeira vez que aciona a ‘bomba atómica’ diz que não lhe restava outra alternativa.
O Presidente da República anunciou, na noite desta quinta-feira, a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições antecipadas para 18 de maio.
Sobre o debate de ontem, Inês Sousa Real lamentou que os portugueses estejam a ser “arrastados” para eleições.
“Podia ter enviado uma mensagem à nação, colocar condições ao primeiro-ministro, demitir o Governo e, apenas em fim de linha, dissolver o Parlamento e convocar eleições”, disse Rui Tavares, em declarações aos jornalistas.
Mortágua adianta já que a campanha do Bloco de Esquerda rondará “medidas para a habitação, trabalho e saúde”.
Líder do partido da oposição parece já ter entrado em campanha.
O Conselho de Estado fica marcado para as 15:00 de quinta-feira.
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas após um discurso no âmbito do debate “O 11 de Março, 50 anos depois”.