Graça Fonseca acredita que boa parte da programação cultural será gratuita este ano

Ministra da Cultura remete no entanto a questão da fixação dos preços para os promotores e sublinha que o papel do Governo é garantir que os eventos culturais se realizam.

A ministra da Cultura vê como pouco provável o aumento do preço dos bilhetes de programação cultural devido à redução da lotação ds espaços. Mais do que isso, Graça Fonseca acredita que "provavelmente a maior parte da programação cultural deste ano não terá preço”.

As declarações da governante foram feitas em Coimbra à agência Lusa, quando questionada sobre a possibilidade do aumento do preço dos bilhetes, devido às regras anunciadas nesta terça-feira para a reabertura das salas com lugares marcados. Segundo Graça Fonseca, o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Governo vem no sentido de garantir que os eventos se realizam, contrariando “a ideia de que não vai acontecer nada”.

“Provavelmente, a maior parte da programação cultural deste ano não terá preço, porque, naturalmente, todos percebemos que é importante poder devolver às pessoas e contribuir para que os artistas nesta fase tão difícil possam voltar precisamente a fazer aquilo que sabem fazer bem que é estar junto do seu público", afirmou a ministra, remetendo, no entanto a questão da fixação dos preços para os agentes e promotores culturais.

Na véspera, Graça Fonseca havia revelado as regras relativas à lotação e higienização a que terão de obedecer as salas de espetáculos, de cinema e os teatros que poderão reabrir a partir de segunda-feira, 1 de junho: todas as filas poderão ser ocupadas, mas com um lugar de intervalo entre espectadores, exceto em casos de coabitação. É também obrigatório o uso de máscara e os espaços deverão ser desinfectados entre espetáculos ou sessões.