Até domingo, os rastreios promovidos na última semana junto de empresas de construção civil e trabalho temporário da região de Lisboa tinham detetado 396 casos positivos. Ao todo, revelou a ministra da Saúde, tinham sido feitas cerca de 14 mil colheitas, das quais já havia resultados para 8907. Analisando os casos confirmados ao longo da semana na região de Lisboa e Vale do Tejo, verifica-se que desde segunda-feira até domingo foram confirmados 1738 novos casos, sendo que 22% podem ter sido provenientes dos rastreios.
Na quinta-feira à noite, em entrevista à TVI, o primeiro-ministro afirmou que tinham sido feitos cerca de 17 mil testes no âmbito dos rastreios a trabalhadores da região de Lisboa, com uma positividade de 4%, que tinham revelado casos positivos assintomáticos no grupo etário dos 20 aos 40 anos. Já na sexta-feira, o ministro da Administração Interna referiu que tinham sido feitos 14 mil testes, com uma positividade de 3,6%. Durante o fim de semana, a ministra da Saúde indicou que tinham sido colhidas cerca de 14 mil amostras, mas os resultados ainda não estavam todos concluídos, o que foi apontado para o início desta semana. O i tentou ontem ter um balanço mais atualizado dos rastreios, mas não teve resposta. Ainda assim, durante a semana que passou, os testes que foram intensificados não explicam a maioria dos casos detetados na região. Depois de Sintra e Loures, Amadora passou a barreira dos mil casos confirmados, patamar onde até ao desconfinamento, e tirando o concelho de Lisboa, só tinham chegado municípios do norte do país. Sintra foi o concelho onde os casos mais aumentaram em termos absolutos na semana que passou (registou mais 442 casos da passada segunda-feira até ontem) e é agora o segundo do país com mais casos confirmados, só atrás de Lisboa.