Carlos Alexandre prorrogou o prazo para a contestação das defesas dos arguidos do processo EDP até 22 de junho.
O juiz reconheceu que os advogados ainda não tiveram acesso a todo o processo, segundo uma fonte ligada ao processo, citada pela agência Lusa. Os documentos ser-lhes-ão facultados agora.
O prazo inicialmente previsto para a contestação das medidas de coação, propostas pelo Ministério Público, terminaria esta segunda-feira. Agora, os advogados de defesa do presidente da EDP António Mexia, do administrador da EDP renováveis, João Manso Neto, do administrador da REN e antigo consultor do ministro Manuel Pinho, João Faria Conceição, e Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas, têm mais um semana para apresentar os seus argumentos.
Recorde-se que a EDP, que reagiu logo após a proposta do MP ter sido tornada pública, considera que as medidas são "desprovidas de fundamentação".
O MP propõe a suspensão do exercício de funções na administração e que António Mexia seja proibido de entrar em "todos os edifícios da EDP", além de ter de prestar uma "caução em valor não inferior a dois milhões de euros".